Eu não vou deixar você ir embora da minha vida. Eu achava que não precisava de um choque de realidade, não agora. Eu não diria que te amo se isso não fosse verdade. E é por você, por você que eu faço e fiz tudo. É por você que tenho vontade de viver meus dias. Acredite, oh meu bem. Convença-se de que você pra mim basta, é o melhor, meu refúgio, minha razão, meu ego. Não sei se mereço te fazer passar por tudo isso. Não sei, não sei. Quero sumir, quero fugir. Quero ficar contigo. Tolice seria te jogar elogios vazios e superficiais, enquanto agora só consigo pensar em nós. Em nós e na vontade que tenho de te manter perto, na vontade que eu tenho em não te perder. Eu não quero saber o que os outros pensam. Aliás, na verdade, sempre quis que os outros, fossem só os outros. Explodir com tudo, explodir com o “resto”. E porra, aí que eu vi que não é assim. É chato, é estrange, é loucura, e é uma merda também. E in the moment, o que sobra é saudade. Uma dor no peito que eu não sei explicar. A cabeça cansada de pensar. Minhas lágrimas já não caem mais. Meu quarto virado em um boteco again, com cheiro de cigarro e as xícaras de café pelas estantes.
E.. daqui indiante, sabe-se lá.
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As linhas de luz
Elas dizem em pensamento que eu sou uma criança
O tempo passa
E dele, não posso esconder
As estações sabem
Mas elas não mostram, elas não deixam ir
Não importa agora
Não importa agora, o tempo é lento
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Lines of Light - The Subways.