"A ideia de mais uma noite com esses caras (motherfuckers), era de ser algo super light. Festinha da ESPM, cervejinha liberada, música, gente bonita, tarararãn, banbanbãn. A começar que a gente não conseguiu entrar, porque algum idiota decidiu que só entrava quem tinha ingresso. Fomos pra Verde. A gente pirou. Tinha uma tal festa que realmente NÃO ERA O NOSSO ESTILO. A gente riu muito. Eu nunca ví tanto true metal junto. Barbudos, cabeludos, e umas minas baixinhas; morenas e cheias de piercings. Se não bastasse essa gente uniformizada, no ambiente de cima rolava uma discotecagem MUITO old school. Música de academia, tá ligado? E a galera se jogando na pista. Com direito a veadinho descendo até o chão e caisaizinhos se pegando no maior clima romance naquele calor. Aquilo tava mais pra uma reunião dançante do colegial, até porque esvaziou sem mais nem menos, de uma maneira absurda. Aquelas cenas de filme, you know? E mais, se isso tudo ainda não fosse o suficiente, as luzes estavam me deixando alucinada, só eu? Anyway, minhas unhas estavam psicodélicas (:
Aquela divagaçãozinha sobre putaria clássica também rolou: piercings, tatuagens, roupas. Tu chama isso de putaria Ale? Tá bem: o assunto era buceta, orgia, mamílos, etc. Até que todo mundo concorda: 'tá, vamo saí daqui!'.
Acho que a 'introdução' da noite já é o suficiente pra marcar esse dia. DIA, que começou noite e amanheceu. Com a gente fotografando e pegando os primeiros resquícios de luz vindos do horizonte. 'Meu, curte. Curte essa vibe, esse momento, viaja!' É uma das frases que não sai da minha cabeça.
E sabe o que é o mais engraçado disso tudo? Eu não consegui dormir de jeito nenhum quando cheguei em casa. O que eu fiz? Coloquei meus all stars brancos de couro sujos, peguei meus óculos de sol, e botei Florence and The Machine no MP4 e saí pra caminhar até o centro. Porto Alegre nunca foi tão linda, e eu nunca tive tanta certeza: essa é a Ale. Essa é a Ale de sempre (: "
Talvez essa loucura toda só faça sentido pra nós três. E me desculpem, não é a última.