quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Saudosismos amargos
É como ler um livro e depois olhar o filme. A sensação de não ver representada uma cena que você gostou ou diferente do jeito que você imaginou. A sensação de ter perdido algo.
Hoje você pode ter conhecido o seu melhor amigo, mas e amanhã, como vai ser? É extremamente excitante achar alguém para falar das coisas de que se mais gosta. E as que não se gosta também, quando se está apto a ficar à vontade perto de alguém (e realmente você está) não interessa os assuntos, você está naturalmente feliz, e aquilo tudo que gira em volta de vocês está em perfeita órbita e movimento. Resultando em risadas, confissões, abraços e afins.
Anyway, quando chega ao fim do dia, é que você sente aquele gosto de morangos mofados. Pensa: “de que adianta, se eu vivo mesmo perdendo as pessoas?”. Uma amizade pra vida toda precisa muito mais que sinceridade e compreensão...
É preciso destino, acaso, e muita sorte!
Eu vou sentir saudades do meu cursinho pré-vestibular, ah se vou!
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domingo, 8 de novembro de 2009
Looks para a semana!
O rosa pink volta com tudo: nos pés, nas bolsas, no esmalte, nos olhos e no batom! O indispensável blaser, continua em alta. A saia cintura alta vai desde tecidos extremamente simples, floridos, lisos, com babados, grossos, e finos. Bota com saia, ou com short curto é hit da estação. Divirtam-se!
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quinta-feira, 5 de novembro de 2009
Um pouco de silêncio
O silêncio nos assusta por retumbar no vazio dentro de nós. Quando nada se move nem faz barulho, notamos as frestas pelas quais espiam coisas incômodas e mal resolvidas, ou se enxerga outro ângulo de nós mesmos.
Queremos ruído, ruídos. Chegamos em casa e ligamos a televisão antes de largar a bolsa ou pasta. Não é para assistir a um programa: é pela distração. Silêncio faz pensar, remexe águas paradas, trazendo à tona sabe Deus que desencontro nosso. Talvez uma realidade distorcida, um futuro amedrontador, ou o medo de ficarmos sós.
Eu simplesmente escrevo tais coisas porque é isso que – bem ou mal – eu sei fazer. Acreditando que amo demais, que sinto demais, que choro demais, que sou perfeccionista demais, teimosa demais, mas que se julga inexplicavelmente feliz. Não acho que a gente deve ser boazinha, gueixa submissa, ou serviçal ressentida.
Ando com a sensação de querer fazer tudo diferente, fazer melhor. E me salva, como me salvam a chuva nas folhas secas, o olhar de quem me ama e de certo modo, todo esse apulso da vida que pede para ser decifrada, e se recolhe pedindo silêncio.
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