Entro no ônibus, já angustiada. Por que as piores brigas de mãe e filha tem de ser por motivos mais tolos do mundo? Ou nem tanto. Chuva forte na cidadezinha, pego meu livro e coloco os fones. Por instantes me desligo das crianças chorando, menos do cheiro forte de salgadinho. Atraso. "Amor, to chegando!" Meia hora depois. Mas enfim, sã e salva. Lá estava a me esperar com aquele olhar de cachorro sem dono, to aqui, to aqui. Abraço, beijo. Saudaaaade de doer. Táxi. Chuva, apartamento.
Embora todos os instantes ao teu lado passem muito depressa, não importa onde estivermos, mas sim a tua companhia. Quando começo a falar nisso, meus olhos ficam cheios de água. Não é bobagem o que sinto, e é um medo te perder. Fora o ciúme duentil. Mas isso é outra história. Todos os risos, olhares, músicas, gostos e cheiros. Momentos pelos quais eu não trocaria por nada nesse mundo, que foram, estão sendo e serão únicos. "Não importa o lugar, nem se a cerveja não esteja gelada.." Isso já ta parecendo uma despedida. Eu heim.
É meu bem, ninguém mandou vir pra minha cidadezinha, fazer festa. Sofra as conseqüências. Vai me aturar por muuuito tempo ainda. Inclusive as miguxas. hahah
"Amando sem fazer de conta
Querendo porque vai dar conta."
By me. 14:22h. ;*
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
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